As Bactérias e a sua Saúde

2015-04-29 - Links - S+

por Dan Hisa

Embora pareça assustador, esses microrganismos anciãos, que chamamos de bactérias fazem parte de nosso meio ambiente e de nosso corpo há muito tempo (sim, elas já estão na terra a aproximadamente 3 bilhões de anos). Algumas delas nos ajudam nos processos digestivos enquanto outras, como a da pneumonia podem gerar grandes problemas à nossa saúde. Vilãs ou não, temos que ter em mente como nos prevenir das bactérias patogênicas e esse será o tema do nosso post sobre Saúde de hoje.

Como já é de conhecimento geral, filtrar e ferver água; desinfetar ferimentos com água, sabão e álcool; lavar bem (principalmente as mãos) e tudo o que for comer são algumas das ações que devem ser tomadas para prevenir possíveis (e complicadas) infecções. Mas os músicos, nem sempre prestam atenção nesse tipo de assepsia. Quantas vezes você já chegou numa loja de instrumentos musicais e já foi pegando a guitarra em exposição para testá-la? Ou então, atrasou a apresentação do musico anterior e ao chegar a sua vez, foi logo pegando o microfone usado e soltando a voz? A ansiedade, o glamour e o público nos esperando são uma distração (boa, é claro) quanto ao cuidado com esse tipo de “ameaça” que está presente em tudo.

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Ah, você ainda não passou por nenhuma experiência dessas? E quantas vezes você enrolou e desenrolou o cabo da sua guitarra que estava no chão da escola, do estúdio e até da sua própria casa?

Se passarmos um “radar bacteriológico” em um instrumento musical depois de usado em um show, podemos tomar um susto com a quantidade de colônias de bactérias que já estão instaladas e crescendo a velocidades fantásticas (as colônias dobram de tamanho a cada 20 minutos). E nada mais comum do que terminar de tocar em um barzinho, todo suado, guardar seu instrumento, recolher os cabos e passar a mão no olho, na boca ou ainda coçar o nariz. Sem falar nas dezenas de pessoas que você deve cumprimentar antes de lavar as mãos novamente. Assustador, não é mesmo?

E em casa também estamos expostos. Se deixarmos por muito tempo um equipamento no chão, pegando pó, seus irmãos mais novos (ou mesmo filhos) podem mexer e levar a mão suja à boca. Doença à vista!

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Hoje, vemos uma mobilização muito grande dos fabricantes de vários produtos em disponibilizar soluções com base em nanotecnologia de íons de Prata que atuam contra as bactérias em um determinado ambiente ou parte do seu corpo. Temos casos como tintas (verniz ou acrílico), ar condicionado, filtros de ar e água, sabonetes, desodorantes, sapatos e tênis e pasmem: até o final de maio de 2015 teremos cabos SANTO ANGELO anti bacterianos para instrumentos musicais .

Isso mesmo. A SANTO ANGELO, pensando (e falando o tempo todo aqui no blog) na saúde de músico e do profissional de áudio, desenvolveu o Cabo S+ (ou Saúde Plus) e irá lançá-los como novidade tecnológica durante a AES Brasil 2015.

Mas como isso funciona?

Há muito tempo já se sabia que utensílios de Prata e seus derivados tinham propriedades antimicrobianas (apostamos que se lembrou das balas de Prata contra vampiros nos filmes de terror). E para te convencer que essa é a mais pura verdade, recomendamos a leitura desse link onde pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) investigaram como a Prata pode, com o auxílio da nanotecnologia, ser mais amplamente empregada, inclusive contra tipos mais perigosos de bactérias, como as que causam infecção hospitalar.

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Uma ideia é incorporar o metal – na escala nanométrica – a tecidos, tintas e outros materiais suscetíveis a contaminações. Para isso, uma série de testes procurou avaliar a atividade antibacteriana de nanoestruturas feitas com Prata. Uma delas, a de vanadato de prata, mostrou-se muito promissora, de acordo com a equipe do Laboratório de Química do Estado Sólido (LQES) do Instituto de Química da Unicamp, responsável pelo estudo.

O vanadato de Prata nanoestruturado, desenvolvido durante o doutorado do químico Raphael Holtz, é o produto de uma reação entre os compostos Nitrato de Prata e Vanadato de Amônio. Assim que se forma, ele é “decorado” naturalmente com nanopartículas de Prata liberadas durante essa reação. Essa substância cerca a bactéria de maneira que ela não se prolifere e desapareça depois de certo tempo.

Ou seja, se houver contato do cabo S+ da SANTO ANGELO com ambientes contaminados, as bactérias que “pegarem carona” no seu equipamento, ficarão presas e logo perecerão. A leitura desse outro link também é bem legal para quem quiser se aprofundar no assunto.

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E esse efeito não funciona apenas em cabos montados (como os que você monta para levar nos seus shows), mas também em cabos de microfones e de interligações fixas, dando maior tranquilidade a quem for fazer as manutenções periódicas desses cabos.

Na fase de lançamento da linha S+, serão fabricados os já conhecidos modelos SC30 (Cabo para microfone balanceado com condutor e blindagem fabricado em cobre estanhado OFHC – isento de oxigênio –, bitola 0,30mm², Ø 6.0mm, estéreo) e G30 (Cabo de guitarra mono com cobre isento de oxigênio OFHC, blindagem trançada, bitola 0.30mm²). Para diferenciá-los dos demais cabos, a capa de PVC terá a cor azul escuro para identificar os cabos com o agente nano inibidor de bactérias.

Difícil de acreditar nesse microuniverso? E se te contarmos que não existe nada parecido nos fabricantes mundiais de cabos? E sabem por que insistimos tanto em nos diferenciar dos outros?

Nós acreditamos nos benefícios que produtos com esse cuidado contra as contaminações bacteriológicas podem trazer às pessoas. Por isso, a SANTO ANGELO investe não só na qualidade de seus produtos (já conhecida por muitos) mas na inovação constante e sem similar no mundo.

Dúvidas, criticas ou sugestões? Já sabem, deixem nos comentários que a gente esclarece e agradece.

Até a próxima.




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