Crowdfunding: nem tudo são flores

2015-11-18 - FB

por Marcelo Barbosa

Olá pessoal, tudo bem? Eu sou o Marcelo Barbosa, músico e empreendedor de Brasília/DF e hoje guitarrista do Almah e do Angra após a saída do Kiko para o Megadeth.

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Aproveitando a “vibe” do blog SANTO ANGELO falando sobre Crowdfunding, resolvi contar um pouco da minha experiência com esse tipo de financiamento e claro, colocá-los à par dos meus trabalhos e das novidades que vem por ai.

É fato que a movimentação dos músicos em direção aos ambientes online e ao contato direto com o público já vem acontecendo nos EUA, há mais tempo que aqui no Brasil.

E nesse momento sempre me vêm a pergunta: como devemos fazer para manter nosso trabalho relevante e interessante para o público que nos acompanha?

As plataformas de Crowdfunding (como o Dan Souza, – RA / SANTO ANGELO – já falou nesse post) estão ai para ajudar os músicos a realizar projetos pessoais ou coletivos de bandas, além de serem um celeiro imenso de ideias.

Veja o Kickstarter, por exemplo: temos exemplo de sucesso de todos os tipos, produtos e serviços, de música a “presentinhos”. Isso mostra que, quanto mais próximo de seu público, mais fácil você realiza as coisas e o melhor: sem influência de terceiro.

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Ouvir é importante, mas seu feeling também conta.

Pensando dessa forma, decidi, depois de muita correria com as bandas e minha escola (clique aqui para conhece-las), lançar um CD solo com músicas autorais.

E que melhor forma de fazer isso se não, contando com as pessoas que se interessam em ouvir o que meus acordes têm pra contar?

Primeiro, escolhi minha plataforma, o Kickante, pelo simples motivo de não precisar de cartão de credito internacional e as recompensas aparecerem em Reais. Achei que facilita para todo mundo e ninguém fica sujeito às flutuações malucas do dólar.

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Depois de escolher, hora de preparar um vídeo explicando o projeto. Sem enrolação, completamente transparente e mostrando o intuito do trabalho. Não tem segredo, apenas sinceridade.

Falo disso por saber que alguns projetos no Kickstarter foram bem sucedidos e não entregaram nada para a galera que contribuiu. Isso é algo que não se deve fazer, pois só gera coisas negativas para o artista e consequentemente, a perda dos fãs. Autentico “tiro no pé” que você nunca pode dar.

Seja honesto!

Depois, definir as recompensas por cada faixa de contribuição. Isso dá trabalho e no próximo post, o pessoal da SANTO ANGELO vai explicar com minúcias como fazer isso.

Superficialmente, você precisa pensar quanto vai gastar por recompensa e por pessoa. Limitar faixas mais altas de recompensa (dando o ar de exclusividade) e pensar bem. Pode ser um processo demorado.

Por fim, deixar sua campanha bonita visualmente também.

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Não é por sermos músicos que não precisamos cuidar da imagem, certo? Se não souber trabalhar com o Photoshop (ou programas similares), peça para alguém que você conheça para fazer, contratando ou recompensando quem te ajudar nessa parte, inclusive para gerenciar as redes sociais, respondendo dúvidas e esclarecendo os mais desconfiados.

Pense no tempo, no tipo de campanha (flexível/tudo ou nada) e lance. E aproveitando, convido vocês a conhecerem e contribuírem com o meu projeto no Kickante.

Clique aqui e conheça!

Apesar de ter falado sobre a parte técnica, lembre-se que, se você não tem fãs ou pessoas que apoiam seu trabalho, a taxa de sucesso é ínfima.

Faça bem o seu trabalho, torne-se conhecido, relevante e a sua carreira vai te responder com bons frutos. Finalmente, você terá segurança para criar um projeto bem sucedido.

Se quiserem tirar alguma dúvida, acessem minhas mídias sociais que responderei com maior prazer, ou deixem um comentário aqui no blog da SANTO ANGELO.

Até mais e sucesso em seus projetos.




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