Fake News: como se livrar dessa praga!

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Olá pessoal, tudo bem?

Vou direta ao ponto: Quem nunca recebeu uma mensagem no grupo de WhatsApp da família ou de amigos com “informações” estranhas sobre marcas, empresas, artistas, “músicos de quarto”, políticos ou até temas de interesse comum como: vacinas e alteração nas leis de trânsito?

Sim, todos nós somos bombardeados diariamente com informações falsas que comprometem a verdade e podem beneficiar determinados grupos, empresas, marcas e até governos de outros países.

E o quê os menos avisados fazem?

Isso mesmo: compartilham no mesmo instante com seus amigos nas redes sociais sem, pelo menos, refletirem se é verdade ou não.

À custa dessa ingenuidade, produtores de notícias falsas têm lucrado muito e das próprias redes sociais que deveriam cuidar melhor da nossa privacidade.

No mercado musical, sabemos que as Fake News também estão presentes, seja para disseminar informações falsas sobre artistas ou até mesmo de produtos. E não vá me dizer que já esqueceu dos áudios vazados dos “handmakers” ocorrido há poucas semanas atrás, conforme explicamos nesse post.

No entanto, vamos mais fundo nessa questão. Dados recentes do Relatório de Segurança Digital informam que as Fake News atingiram 8,8 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2018.

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Surpreso? Então vou explicar um pouco mais sobre esse assunto de maneira que você, mesmo sem querer, saiba identificar uma Fake e sair fora de tornar um cumplice da disseminação entre seus amigos nas redes sociais.

Afinal, o que são Fake News e como elas surgem?

Primeiro entenda que nem toda informação falsa pode ser considerada uma Fake News porque, na verdade, elas se apresentam como se fossem notícias verdadeiras.

Hã?

Não é uma novidade do mundo moderno, as notícias falsas sempre existirem, porém com o fácil acesso a informação por meio da internet e redes sociais, tanto as notícias verdadeiras com as falsas se espelham facilmente, tanto de maneira natural (ou orgânica no vocabulário técnico) como impulsionadas.

E quando digo “impulsionada” quero dizer que existe investimento para alcançar um número maior e selecionado de pessoas por meio de anúncios pagos, bots e perfis falsos.

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O que muda é a proporção e o número de pessoas que são impactadas o que pode criar desinformação.

Como consigo identificar uma Fake News?

Não é fácil, mas comece seguindo essas dicas simples:

Duvide de áudios do WhatsApp: Você recebeu um áudio de um amigo com depoimentos polêmicos sobre pessoas, marcas ou empresas? Provavelmente isso é um grande sinal de Fake News. Sabemos que é muito fácil uma pessoa se passar por outra.

 Leia a matéria completa e não o título: Muitas matérias são criadas com títulos sensacionalistas para “fisgar” sua atenção. Por isso, antes de compartilhar ou comentar com amigos, sempre leia e reflita sobre a matéria completa.

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 Preste atenção na URL: É comum as Fake News utilizarem links parecidos com grandes portais de notícias, tais como G1, Estadão, Folha, entre outros. Fique atento e cheque se o link pertence realmente aos grandes veículos de informação.

 Confirme a confiabilidade do autor: Verificar o autor do texto ou notícia é fundamental para analisar a veracidade da informação. Está com dúvidas? Pesquise rapidamente sobre o autor em sites de buscas.

 Pesquise a notícia no Google: Quando um assunto é verdadeiro, muitas notícias sobre o tema estão em sites de buscas como o Google.

Esclareça as outras pessoas: Se até o Papa Francisco, se manifestou contra as “táticas de cobra” (Fake News) como pode ler nesse artigo , por que você não pode também alertar seus amigos para que “fiquem espertos” e alertas contra essa praga?

Nossa opinião

Acredito que pensar e refletir sobre o conteúdo é a melhor ferramenta para inviabilizar as Fake News, pois aplicar essas cinco dicas são fundamentais antes de replicar mais conteúdo duvidoso.

Por isso, plataformas com grandes interações sociais como o Facebook, atualmente realizam diariamente checagens para impedir que mensagens suspeitas sejam replicadas automaticamente.

Além disso, essa rede social criou um botão de contexto junto às postagens para ajudar o usuário a conhecer a reputação do veículo noticioso e entender melhor a notícia.

Portanto, seja responsável com o que compartilha nas redes sociais, perguntando antes se aquela notícia tornará melhor o mundo, nosso país e mesmo toda a comunidade da guitarra brasileira.

Na dúvida, preste-nos um favor: esqueça-a e vamos para a próxima, OK?

E por falar em próxima, uma ótima semana para todos e nos encontramos na semana que vem. E antes que me esqueça, deixe seu comentário ou compartilhe esse post caso julgue que pode ser útil para alguém.

Lygia Teles, é Relações Públicas e especialista em Marketing pelo SENAC-SP. Desde janeiro/16 integra a equipe de Marketing e Comunicação da SANTO ANGELO.


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