Sem desculpas para a Música

2016-08-31 - FB

Olá pessoal, tudo bem?

Mais um repost sobre educação que fazemos antes da Expomusic 2016 (que está chegando, estamos ansiosos). Dessa vez, é mais um puxão de orelha do que um assunto mais profundo (apesar de ter sua profundidade, claro). Idade, seja ela pouca ou muita, não é desculpa para começar a tocar.

Por isso a escolha desses dois para ilustrar o post. Um dos mais importantes e antigos blueseiros do mundo (Buddy Guy) e uma das mais novas caras do blues (John Mayer).

Nesse texto da Isis Mastromano Correia, aborda esse assunto de não haver idade para começar a tocar. Ou seja, se você não está tocando ultimamente, leia o texto e tire a poeira daquele instrumento musical que ficou guardado. Boa leitura.

Antes de iniciarmos esse post, gostaria de comentar sobre este vídeo divulgado pela ANAFIMA (Associação Nacional dos Fabricantes de Instrumentos Musicais e Áudio) em 2013:

Sabe quando a gente está pensando numa coisa, falando a respeito de algo e esse assunto pula na nossa frente, assim, sem mais?  A psicologia foi a primeira a levantar a bola sobre um tal conceito de sincronicidade no qual tudo no universo estaria interligado por um tipo de vibração. Este vídeo é prova deste fenômeno quando o comparamos com o tema do nosso blog.

A campanha 2103 Just Play da NAMM (The National Association of Music Merchants, a mesma da feira americana) tirou as palavras da nossa boca e reforça um sentimento que é nosso também: não há desculpas para não aprender a tocar um instrumento musical .

“Sou muito velho? Sou muito jovem? Não tenho dinheiro para comprar instrumentos e equipamentos. Não tenho tempo. Não tenho talento.”

Nada é empecilho. Qualquer pessoa, em qualquer idade pode estudar música seja para se musicalizar ou aprender de fato a tocar um instrumento.

Tocar um instrumento ou dedicar-se ao estudo da Música é para qualquer um: para a criança e o jovem que estão com suas faculdades físicas e mentais em formação, para o adulto que precisa expandir seus horizontes e para a terceira idade que certamente encontrará na Música mais qualidade de vida uma atividade prazerosa para o corpo e para a mente.

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Pergunte a Mick Jagger como se sente a beira de seus 70 anos ou ao americano Quinn Sullivan, de 14, um dos mais promissores guitarristas de Blues quando estão diante da Música! Os sentimentos de ambos passam por uma máquina uniformizadora de gente! É, a Música tem esse poder de nivelar todo mundo.

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Pesquisas que comparam as áreas cognitivas, motoras, de saúde e da percepção são conclusivas quanto às vantagens dos que estudam música. Não se limite aos instrumentos convencionais e dê asas à criatividade. Nunca deixe de enxergar numa caneta e numa latinha baquetas e uma bateria sempre à postos!

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Não vire os olhos para um violão que encontrou no lixo (acreditem, tem gente que joga instrumento fora e tem gente que vira rockstar com eles). Já falamos aqui no blog como você pode restaurar um instrumento velho. Clique aqui e mãos à obra.

E a parte mais chata do estudo? Têm tantas! Quando você começa a estudar música academicamente tem de estar preparado para ficar 90% do tempo preso nos livros e apenas uma pequena parte no instrumento em si. Isso contradiz muita coisa: quando você estuda Música, você não faz Música e isso para a maioria é o pior! Confuso, não?

É assim que muito começam a achar que o estudo é um martírio e, os alunos que começam com um gás danado, vão desistindo no meio do caminho conforme surgem as dificuldades.

O fato é que, apesar desses pesares, não é só o estudo da Música de forma teórica, mas, o simples envolvimento com ela no cotidiano é generoso por si só: traz saúde física e mental, diverte, não impõe idade ou uma condição padrão, ensina tolerância com a gente e com os outros, ensina a superar obstáculos de forma prazerosa e traz a interação ao invés da competição, um super alívio para nossas vidas já tão competitivas no trânsito, no trabalho, no esporte.

Quando tocamos com nossos amigos em uma banda, cada um tem de fazer o melhor de si para que o grupo inteiro se beneficie: trabalhamos ai a paciência, o respeito, a união, a tolerância, a concessão e o trabalho em equipe.

Tocamos para os outros e assim também entramos em comunhão com quem escuta. Esta união entre tocar e ouvir é uma integração de emoções onde todos se beneficiam.

A busca da Música para estar em contato com a diversão é certamente a opção número um! De novo ela se mostra magnânima: enquanto nos divertimos desenvolvemos habilidades e competências que são úteis em diversos outros aspectos da nossa vida. A lista de benefícios para quem faz música é bem grande e inclui melhorias nos processos da linguagem, inteligência espacial, criatividade, paciência, lógica e uma infinidade de coisas.

Uma sociedade onde o estudo de música é presente pode ser melhor em termos humanos, de qualidade de vida e de alegria, claro!

Por essas e outras não nos cabe dissecar agora todos os tipos de métodos musicais que têm sido usados pelos acadêmicos. Não fique preocupado se sua primeira vez com um instrumento não for das melhores. Acontece com todo mundo!

Interessante pensar que a idade não é algo que impede da música começar ou continuar, não é? Então, com esse pensamento na cabeça, quem já toca, incentive quem ainda não começou. E se você ainda não iniciou seu aprendizado, não perca tempo. Aproveite que temos um conteúdo imenso para você dar os primeiros passos com as nossas masterclasses, aqui no blog mesmo. Aproveite.

Nos vemos em breve. Um abraço.

Dan Souza é CMO, Relações Artísticas, fissurado em tecnologia e música, além de baixista nas horas vagas e apaixonado por Publicidade, Propaganda, Literatura e Filosofia. Formado em Marketing pela UNINOVE/SP, faz parte, desde 2013, da equipe de Marketing SANTO ANGELO.




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