Meu filho vai ser assim …
Por Isis Mastromano Correia
É com a frase que batiza esse post que muitos pais de gente pequena e aspirantes a criadores de pimpolhos entoam feito um mantra e suspiram quando se deparam com fotos de crianças fazendo pose com guitarras, baixo e baterias. Eles sonham que um dia o filho seja um grande músico, de renome e carregue consigo multidões? Claro que não! Eles visualizam acima de tudo é a grandeza de atitudes e de comportamento de seus filhos quando sob a Música, com a firmeza de escolhas e de postura que só a atividade musical parece capaz de proporcionar em nossas vidas.
Talvez a Música compita apenas com o esporte nesse quesito, mas, ainda assim é diferente. Pare para observar adultos que já mantém relação com a Música: eles enchem os olhos de um brilho muito especial ao visualizarem seus próprios – ou futuros – filhos trilhando o mesmo caminho.
Enquanto a competição é o sentimento que mais flerta com os praticantes de esportes, quem toca um instrumento musical se enlaça logo cedo com a criatividade e por isso expande sua própria realidade, o que lhe dá o direto, entre inúmeros fatores, a melhor saúde mental e também física.
Claro que tudo isso se torna mais proveitoso quando é possível aliar conhecimento de gente capacitada em musicalização infantil. Mas, as famílias que não têm condições de buscar professores e escolas particulares, não devem furtar a musicalidade dos filhos: há formas de se trabalhar dentro de casa ou com a comunidade.
De acordo com os mais diversos estudos sobre musicalização infantil, a canção aplicada desde a mais tenra idade melhora a coordenação motora, a sensibilidade auditiva, a criatividade, a aprendizagem, a afetividade e ainda a socialização.
Andrzes Janicki, um médico polonês realizou experiências e concluiu que a Música influencia nas funções de alguns órgãos internos, na função psíquica e na memória, ou seja, a criança fica menos suscetível à males cardíacos e ao estresse que pode levar a problemas psicológicos futuros.
E são elas próprias quem têm nos mostrado o caminho das pedras: esse ano 2.284 pessoas menores de 12 anos visitaram a Expomusic contra 696 em 2012. O público foi o recorde desde a primeira edição do evento, em 1983, época inclusive em que a feira de Música era dividida com a dos fabricantes de brinquedos e que há tempos já não mais fazem parte do evento. Que ironia!
Os adultos que compareceram à Expomusic 2013 certamente não conseguiram deixar de notar que pelos corredores eram constantes as exposições de violões e baterias com personagens da Disney, Turma da Mônica, guitarras (e até ukeleles!) ornamentados com Bob Sponja e instrumentos menores e mais leves, feitos sob medida para que as crianças tenham total autonomia sobre o objeto musical em si e não como se fosse mais um brinquedo ou parte de um videogame.
E por falar em games, vale pensar duas vezes antes de investir em um que imite um instrumento. Guitarras, teclados e baterias plásticas, cheios de botões e sons simulados custam, muitas vezes, o mesmo ou mais que um instrumento de verdade. Oras, então, porque adiar colocar um instrumento de verdade na mão do seu filho, sobrinho, neto ou irmão?
Há muito tempo acompanhando a tendência mundial de instrumentos mundiais para crianças e pré-adolescentes, através das edições passadas das feiras do setor na Alemanha, Estados Unidos e China, a SANTO ANGELO desenvolveu acessórios especiais para elas. São afinadores coloridos, que combinam com guitarras e teclados, além dos cabos da linha Júnior.
Também coloridos, esses cabos são fabricados em PVC, um material mais resistente aos líquidos e esforços de tração, além de serem montados com conectores de desenho ergométrico para dedos e mãos menores. A idéia é oferecer produtos duráveis, que acompanhem o crescimento dos pequenos e que suportem esbarrões ou movimentos bruscos ou descuidos típicos da idade.
Quando começar de vez?
Sim, a gente não se lembra mas, desde nossa vida uterina, os sons são os elementos que definitivamente dão o tom da nossa vida. Os batimentos do coração da mãe, o sangue correndo pelas veias, as canções de ninar já ensaiadas e o vozeirão do pai são nossos primeiros contatos com os dó-ré-mis que se seguirão.
Após o nascimento, os sons são quase onipresentes na vida da criança como a TV, os automóveis, as vozes de pessoas, sons de animais. Pelos sons elas desenvolvem seu repertório de comunicação, logo, devemos incluir, é claro, a Música nesse processo todo para deixar tudo mais rico.
Com bebês, os pais devem usar a Música para desenvolver o prazer da audição e ainda estimular a fala através do canto. Já dos 2 aos 6 anos, fase em que elas já sabem distinguir sons, pode-se apresentar algum instrumento como tambores, flautas e gaitas e ainda estimular o reconhecimento dos componentes uma orquestra.
A partir dos 7 anos, com a entrada definitiva da criança na fase escolar, elas já passaram da fase de testes, de descobertas dos sentidos mais básicos, e então, essa é a hora de dar cabo à imaginação e criatividade delas e para isso nada melhor do que oferecer um instrumento verdadeiro em suas mãos. A leitura e escrita musical poderão ser aplicadas também além da criação de melodias, conhecimento dos grandes compositores e reconhecimento dos variados tipos de música como folclórica, erudita e popular.
Então, não deixe para depois a introdução da Música na vida dos seus pequenos, pois, como vimos, já nascemos com uma autonomia espetacular para os sons e por isso nunca é cedo demais quando o assunto é Música!
Nunca desista de incentivar as crianças a tocar instrumentos musicais. E quando falamos em crianças, englobamos gente abaixo dos 100 anos, pois, o direito de criar e brincar nunca nos deve ser retirado, nem pela passagem do tempo! Para cobrar de todos a capacidade de brincar, propomos o quebra-cabeças do link abaixo:
ENTRA O LINK DO puzzle.
Opa, quase íamos embora sem falar de algo muito, mas muito legal mesmo que a Música faz por pais e filhos que a praticam juntos a canção. Mas, as cenas são muito fortes, difíceis de serem descritas. É melhor que você veja, escute e se segure para não apertar alguma bochechinha qualquer que estiver dando sopa por ai!
Até a próxima!
Comida, educação e arte não pode faltar na criação de uma criança!
Luana, tem toda razão, estes com certeza são itens necessários na vida de uma criança.