Nanotecnologia: amiga ou inimiga?

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por Dan Hisa

Em um dos nossos posts anteriores, sobre a linha de cabos S+ (Saúde Plus) da SANTO ANGELO, a gente falou do emprego de nanotecnologia a serviço da Saúde. Mas pense bem: a cada dia que passa os produtos, enquanto diminuem de tamanho, não vão ficando mais e mais potentes? Chips de computadores, celulares e até amplificadores de guitarra são exemplo desse processo. E a “microtização” de tudo permeia muitos meios além da Saúde, sendo a robótica e a tecnologia as áreas mais conhecidas pela utilização da Nanotecnologia . Por isso decidimos falar um pouco mais sobre esse tema que certamente será muito comum escutarmos daqui em diante.

E se disséssemos que Nanotecnologia não é feita só de “pequenos transformers”?

O termo Nanotecnologia refere-se à todos os estudos que manipulam a matéria em escala molecular ou atômica com objetivo de criar novos produtos, materiais e processos. Esse nome foi usado pela primeira vez (pasmem) em 1959 por Richard Feynman, físico norte americano ganhador até de prêmio Nobel. Porém, o desenvolvimento real desses experimentos só se iniciou nos anos 2000, dada a tecnologia mais propícia daquela que era oferecida.

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E para conhecimento, o etimologia do nome é devida à unidade de medida desses estudos, o Nanômetro. Sabe quanto é isso? Pegue uma fita métrica de 1 metro e divida por 1 bilhão.

Sim, o número 1 seguido de 9 zeros: 1.000.000.000

Não dá pra fazer em casa, por isso, só grandes empresas dispõem de equipamentos de tamanha precisão (que são caríssimos). Mas viemos para falar um pouco mais da Saúde.

A nanotecnologia aplicada à medicamentos pode otimizar os benefícios dos remédios, diminuindo efeitos colaterais e sendo mais ágil em sua efetividade. Alguns protetores solares também contam com essa escala “nano” e acabam sendo mais efetivos no cuidado com a pela de quem o usa, por ter uma absorção mais rápida. Em muitos filtros de ar a tecnologia está presente, filtrando bactérias que podem chegar ao Meio Ambiente.

Aproveitando esse gancho, a Nanotecnologia é uma aliada fortíssima em controles de bactérias.

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Esses nano compostos podem ser aplicados em diversos tipos de produtos, como tecidos, PVC ou até mesmo em tintas com efeito antibacteriano. Eles são feitos dos mais diversos materiais, porém, um dos mais eficazes e utilizados são os baseados em Prata (elemento esse usado desde a Grécia Antiga). Os chineses já desenvolveram um tecido multi-ação misturando Prata, Brometo de Prata, Dióxido de Titânio e Hidroxiapatita que retém a bactéria e a combatem, não contaminando o usuário do equipamento com esse tecido.

Alguns desses agentes nanotecnológicos conseguem combater e inibir a proliferação de até 650 tipos de bactérias de duas formas diferentes:

Bacteriodinâmica: libera o principio ativo contra a bactéria de forma não controlada, cria um “escudo” ao redor dela porém pode gerar novas linhagens resistentes dentro desse escudo e tem efeito de duração média;

Bacterioestática: libera o princípio ativo controladamente, cria um halo na bactéria que impede proliferação e extingue-a não gerando linhagens resistentes e tem efeito de maior duração;

Ambos os efeitos são indicados na fabricação de certos produtos.

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Mas também devemos ter em mente que a tecnologia é nova e ainda está em estudo. Existem implicações ainda não plenamente entendidas. Como o fato de que por ser em nível microscópico, a área de contato e possível transferência esses átomos antibacterianos para o corpo humano, pode trazer um aumento da oxidação das células (ou seja, o envelhecimento mais rápido delas). O descarte também pode ser um problema, visto que como as bactérias são responsáveis pela decomposição dos produtos (se elas morrem ao encostarem no tecido, como completarão seu processo de decomposição) o lixo se não devidamente tratado, pode ficar na natureza e desequilibrar certos sistemas naturais (imagine um plástico, que demora em média 275 anos para se decompor, com um agente desses, podendo ficar até mais 50 anos na natureza até se transformar).

Mesmo com essas dúvidas, pesquisadores ainda tem a certeza de que essa tecnologia veio para ajudar o ser humano e tornar sua vida melhor, mais saudável e mais longeva.

Nos cabos da linha S+, o composto é fornecido pela TNS que informou alguns estudos já feitos sobre a Nanotecnologia como o pequeno consumo que temos de prata quando ingerimos água, a eficácia da nanotecnologia nas contaminações cruzadas, testes de citotoxicidade (se as nanopartículas destroem as células) demonstrando que o composto usado não agride nem células de mucosas (como testado na boca) e a reação do composto  em contato com lodo de aterros, lodo doméstico e industrial tornando o composto nano em macro não impedindo a decomposição do produto.

O Brasil, em 2013, criou a IBN (Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia) que busca integrar e criar pesquisas nesse campo para nosso país. Não poderíamos ficar para trás nessa corrida pelo bem estar.

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Para quem chegou até aqui no texto, parabéns. Você está atualizado no que há de mais moderno no combate às bactérias que podem gerar problemas à sua saúde de quem convive com você. E sabem um lugar que pode ter muitas bactérias durante um show, fora os cabos? Os microfones. Para esse caso, não precisamos da Nanotecnologia, apenas alguns cuidados básicos na limpeza desse equipamento:

  1. Remova o globo metálico, desrosqueando-o e tirando a espuma anti-puff do interior;
  2. Escove (com uma escova de dentes mesmo) e lave o globo;
  3. Lave a espuma anti-puff com uma solução anticéptica bucal (a de sua preferência, com álcool ou sem);
  4. Seque ambas as partes com um secador de cabelos;
  5. Monte novamente e pronto.

E claro, já melhor informado sobre as vantagens de usar os novos cabos anti bacterianos Saude Plus (S+) da SANTO ANGELO, enrole os cabos, identifique-os quanto ao comprimento e acomode os em uma caixa, case ou bag específicos, você conserva seus cabos e sua saúde.

Quaisquer dúvidas, já sabem: deixem os comentários que responderemos na sequencia.

Até a próxima.




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