Você cresceu como músico em 2017?

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Fala gurizada, tudo tranquilo? Como foram os estudos de Música em 2017?

Aqui é o Alexandre Almeida, professor de guitarra e violão e quem ainda não me conhece é só clicar aqui  para saber mais sobre como penso da Educação Musical no Brasil.

Nesse último post de 2017, eu vou fazer diferente do que fez o presidente (CEO como os gringos falam) da SANTO ANGELO nesse post que falou sobre os “sonhadores acordados”.

Chega disso de sonhar, não é verdade?

Como minha função como professor é cobrar meus alunos quanto ao desenvolvimento de cada um dentro dos cursos que ministro online, quero fazer o mesmo com você, leitor assíduo do blog SANTO ANGELO:

Você pode me dizer se cresceu como músico e pessoa em 2017?

Claro que vou começar falando de mim, fazendo uma pequena retrospectiva desse ano, para que você também se anime em se auto avaliar e comemorar cada vitória (ou derrota) conquistada ao longo do ano.

Para mim, 2017 foi de muito trabalho, alegrias e surpresas.

O ano começou a todo vapor, com muitas aulas por todo o país. E também tive a felicidade de lecionar para guitarristas e violonistas dos mais variados estilos, o que me exigiu uma constante renovação e estudo.

E como é bonito ver a evolução de um músico.

Ver nos olhos a alegria de entender o que está acontecendo e também conseguir usar, na prática, tudo que aprender, conforme alguns dos depoimentos felizes que recebi ao longo do ano.

E quem fica mais feliz com isso, somos nós, professores, pela confiança que os alunos depositam em nosso trabalho.

Olha que curioso: meus alunos iniciantes são 90% mulheres. Elas são muito dedicadas, focadas e determinadas.

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A maioria são de nível intermediário, ou seja, aqueles que acessam uma grande quantidade de informação disponível na internet, mas que, justamente devido ao excesso de informações, porém não consegue administrar sozinho ou sozinha, o aprendizado ao ponto de conseguir usa-las na prática.

Falta um método eficaz, que somente os professores com experiência e didática souberam construir.

Tenho o costume de dizer “não se trata do quê você sabe, mas o quanto sabe sobre cada informação”

Os avançados são grandes músicos, com sua personalidade musical já desenvolvida, mais me procuraram em 2017 porque estão sempre buscando um novo ponto de vista, e como isso é importante para evoluir na Música, “buscar um novo ponto de vista”.

Cada um deles evolui no seu tempo, porque cada um tem uma história pessoal bem diferente. Entre meus alunos tenho pais de família, pessoas que trabalham e fazem faculdade (e ainda assim se dedicam a Música) e pessoas que trabalham com música, buscando evolução como profissionais.

Também tenho alunos que utilizam a música como válvula de escape para stress do dia a dia.

E o mais legal é ver pessoas que levam a música como um hobby, começando a trabalhar com música, enxergando uma possibilidade de atividade profissional remunerada, seja tocando em bares, restaurantes, fazendo shows ou dando aulas via online ou presencial.

Agora é com você. Responda para você mesmo essas perguntas:

– Como foi o ano de 2017 para você como músico? Teve mais alegrias que tristezas?

– Gosta de se ver como músico em evolução?

 – Como você se enquadra entre os tipos de alunos que citei? Teve disciplina para seguir o método do seu professor e evoluir?

 – Se o seu objetivo em 2017 não foi seguir carreira como músico, pelo menos encontrou na Música uma razão para viver uma vida mais feliz?

Como já expliquei acima, a vida não é só feita de conquistas, mas também é nas derrotas que podemos seguir evoluindo.

Escrevo isso, porque alguma das suas respostas pode ter esbarrado na competência do seu professor atual. Isso acontece e longe de mim criticar o método ou trabalho de quem quer que seja.

Mas as vezes, a “química” entre professor e aluno não se combina como deveria e por isso, além dos vários posts aqui no blog falando do tema ,eu também preparei alguns conselhos úteis para ajudá-lo a escolher o seu próximo professor, caso assim decida.

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A primeira coisa é que seu futuro professor deve ”tocar de tudo”, independente do estilo que você procure, porque saber ”tocar de tudo” capacita esse profissional a te mostrar outras possibilidades e enriquecer seu vocabulário musical e técnica.

Em segundo lugar vem à famosa didática, porque nem sempre tocar bem significa ensinar bem.

Didática é uma coisa que necessita de muito estudo (e estrada) para se adquirir.

Podemos dizer que é a arte de ensinar em poucos passos o que você levou anos pra desenvolver e ensinar de várias formas a mesma coisa.

Com o avanço da tecnologia, é importantíssimo que seu futuro professor tenha meios de mostrar a sua didática, e você precisa se identificar com essa didática. Isso é muito importante, como vídeo aulas, por exemplo.

Para sua avaliação, acesse uma das minhas aulas online como referência aqui.

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Outro ponto indispensável é um cronograma elaborado para atender as necessidades dos alunos e que funcione efetivamente, porque como disse anteriormente, além de entender, você precisar conseguir usar na prática.

Acredito que esse seja o objetivo principal de quem está estudando, independente do nível de conhecimento e técnica.

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Por fim, sempre afirmo que o contato com o professor é fundamental.

Com certeza, ter o apoio de um profissional que acompanhe a sua evolução é essencial. Esse professor vai, além de te auxiliar nas dúvidas, pode também dirigir o seu crescimento como músico e profissional.

Resumindo: você precisa de um profissional que se preocupe com o seu desenvolvimento, muito além da técnica.

Finalizando, gostaria de desejar a cada um de vocês um Natal pleno de Paz e um ano novo de muitas realizações dentro da Música.

E que os façam pessoas muito mais felizes.

Se você gostou, compartilhe essas ideias com seus amigos, sem esquecer de me escrever ou para a SANTO ANGELO com críticas e sugestões.

Grande abraço gurizada. #tmj e até a próxima oportunidade.

Alexandre Almeida é músico, professor de guitarra e violão e um empreendedor inovador na área de Educação Musical.

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