Consumidores: conversem abertamente com as empresas!
Olá meu amigo, tudo bem com você?
Para aqueles que vieram para a Expomusic 2017, acredito que estejam muito felizes depois de quase uma semana de excelentes parcerias, networking, contato com artistas e muita, mais muita música mesmo.
Para quem não veio, espero também que tenham curtido as várias LIVE’s que fizemos pelo Facebook, mesmo com a precariedade da conexão do pavilhão Anhembi e anotado os endereços de todos os nossos artistas. Conhecê-los pelas redes sociais não é a mesma coisa que ao vivo, mas mesmo assim, é melhor do que nada.
Mas, como dizia Cazuza na canção: “O tempo não para, não para não…” Por isso, vamos deixar o encantamento de lado e partir para mais um momento de reflexão e aprendizado.
Temos uma pergunta para quem é lojista ou trabalha em uma loja de instrumentos musicais / áudio profissional: leram nosso post sobre Marketing Olfativo em ambientes?
Para quem ainda não leu, basta clicar para entender porque nosso principal lançamento na feira foi o conceito de cabos aromatizados, começando pelo aroma de Chocolate.
Segundo os conceitos da Aromaterapia, o Chocolate é um ótimo estimulante mental, que impulsiona o cérebro de maneira inconsciente, transmitindo uma sensação muito agradável para quem o sente.
Ou seja, quando estocados nas lojas, os cabos SANTO ANGELO aromatizados ajudarão na formação de um clima propenso ao entendimento e também aos bons negócios.
Será mesmo?
Bem, vou falar mais sobre mais ao final do post, mas agora gostaria que você refletisse sobre um fato que certamente deve saber.
Durante essa Expomusic e através de pessoas que estiveram nos vários eventos “paralelos” (que aconteceram nas mesmas datas e sem a presença dos consumidores) poucas empresas estão preparadas para “escutar” o que você e outros consumidores, tem a dizer ou que “falam” muito baixo, quando “falam”.
Aliás, os novos consumidores “falam” silenciosamente e até provocaram o adiamento da próxima Expomusic para 2019. Se ainda não sabe sobre isso, leia mais detalhes clicando aqui.
Em outras palavras, é preciso muita sensibilidade para ouvir o que o consumidor do século XXI tem a dizer.
Não só no mercado de instrumentos e acessórios musicais, também os fabricantes de diversos segmentos passam dias e dias desenvolvendo novos produtos e analisando tendências do varejo.
Já os varejistas e suas associações, gastam mais tempo ainda estudando o comportamento dos consumidores, tanto dentro como fora das lojas.
Ambos os empresários tentam sempre satisfazer o consumidor, mas poucos conseguem “escutar” verdadeiramente o cliente.
Quem melhor que o consumidor para saber o que ele procura e que muitas vezes pode ser a necessidade de outros também?
Começar ouvindo as reclamações e sugestões dos consumidores é importante para manter sua imagem e bom relacionamento com eles, além de conseguir captar possíveis tendências, inovar nos produtos e serviços, criando lançamentos exclusivos.
Atualmente, com o barateamento dos smartphones, todo consumidor está muito mais antenado do que pensamos e sente tanto a falta de produtos como serviços inovadores no mercado, como lerão mais adiante.
Entretanto, por receio de comparações com sites e marketplaces como o Mercado Livre, Music Jungle, Lojas Americanas e, quem sabe, a poderosa Amazon Brasil, muitos empresários ainda não permitem redes de WIFI em suas lojas.
E por que não permitir esse acesso, através da identificação do consumidor?
O Marketing Digital é uma realidade de baixo custo e conhecer quem são as pessoas que entram na loja e suas preferências é uma poderosa arma na negociação na hora da venda.
Afinal, se o consumidor entrou na loja, ele quer comprar e levar o produto na hora, sem ter que ficar esperando pela entrega dali a não sei quantos dias.
Dessa forma, dar uma olhada e estudar a viabilidade das sugestões recebidas pelos responsáveis pelo SAC da empresa, ou mesmo pelos próprios vendedores pode fazer com que o lojista consiga fechar mais negócios e satisfazer os consumidores com muito mais eficiência!
Por outro lado, é necessário que os consumidores avaliem com justiça a prestação de serviços oferecidos e leve todos os argumentos em consideração na hora da compra. Vale a pena trocar tranquilidade por preços mais baixos?
Estou errada? Acho que não e espero que reflitam sobre essas questões antes de fazermos a próxima pergunta.
O que os consumidores querem?
Uma pesquisa realizada pela Opiniom Box e o portal Mundo do Marketing aponta que Inovação é um dos grandes anseios dos consumidores.
No entanto, engana-se quem pensa que para inovar são necessárias grandes mudanças e altos investimentos em pesquisas e desenvolvimento.
Aquela pesquisa apontou que os consumidores avaliam muito bem as mudanças em produtos que melhorem seu dia a dia, além de não desperdiçar recursos naturais ou poluir o planeta.
Sabemos que criar um produto inovador do zero é algo muito difícil e desta forma, apostar no aperfeiçoamento daquilo que já existe é uma prática bem quista pelos clientes.
Além de agradar o consumidor, tais alterações são mais simples para os fabricantes, sem exigir muito da rede distribuidora.
O consumidor também deseja que lançamentos tragam novidades, diferenciais ou inovação, ou seja, ele quer uma motivação a mais para adquirir o produto que está sendo lançado e que chega ao mercado.
Mudanças no sabor ou fragrâncias, na cor e a apresentação de produtos são consideradas pelo consumidor inovações, mesmo que sejam práticas corriqueiras na indústria, principalmente a automobilística que costumavam manter o mesmo modelo de carro por anos no mercado, às vezes, só mudando os detalhes do acabamento interno.
Enfim, manter-se no mercado por 56 anos sem mudanças, como no caso da Kombi, não dá mais para aguentar, não é verdade? E se quiser ler mais sobre esse case é só clicar nesse link.
Consegue me dizer por que hoje em dia, as montadoras automotivas já não têm a mesma estratégia? Acertou quem pensou conforme o próximo tópico.
Internet com força total
Outra prática que é considerada uma inovação positiva para o consumidor é a criação de um e-commerce próprio, ou então, abrir uma “filial virtual” em alguns dos marketplaces acima citados.
Muitas vezes o cliente, pela distância ou mesmo por comodidade ou falta de tempo, sente falta de poder comprar online e essa “inovação” traz praticidade aos consumidores que nem precisam de um computador para comprarem.
Um exemplo é o marketplace do Music Jungle, uma startup inovadora voltada para o atendimento e venda de instrumentos e acessórios musicais, novos e usados. Aliás, com o consumo consciente, qual o problema de comprar um usado desde que garantido pelo lojista?
Não é por acaso que os cabos SANTO ANGELO podem ser encontrados em várias lojas credenciadas nesse marketplace. Se ainda não conhece, acesse nosso hub.
Um bom exemplo de interação com os consumidores que adoram uma “custom shop” e os respectivos lojistas especializados é o case da Fender. Se você quiser imaginar uma guitarra Fender do seu jeito mais esdrúxulo, clique aqui e saiba como conseguir um orçamento do seu desejo.
Ou seja, marcar presença online e nas redes sociais, fazer promoções interativas e interagir de forma geral com os consumidores também agrada aos consumidores em geral.
Ou então, os apps para celulares e smartphones também são mais bem vistos a cada dia, especialmente os que além de interatividade trazem facilidades ao usuário.
Enfim, são tantos desejos e formatos de atingir o que os consumidores desejam que nos vem à mente uma outra pergunta:
O que os consumidores não querem?
A pesquisa que cite acima, mostrou ainda que os consumidores não consideram como inovação as mudanças no logotipo ou embalagem, assim como fachadas e decoração, práticas comuns nas empresas e lojas.
Criar produtos ou serviços que já são oferecidos pelos concorrentes também não é algo interessante para o consumidor, a não ser que o produto traga alguma vantagem a mais na utilização, facilitando o dia a dia de quem utiliza aquele produto ou serviço.
Eu disse vantagem e não preços mais baixos, que geralmente são obtidos pela supressão de alguma matéria prima ou mesmo, classificação fiscal “diferente”.
A sustentabilidade da operação da fábrica em relação ao meio ambiente, assim como produtos “verdes” pode ser um bom argumento de diferenciação entre similares concorrentes para justificar a permanência no mercado e costumam render bons comentários e alta aceitação pelos consumidores.
No entanto, como é difícil saber a verdade sobre a real condição de uma marca em relação ao Meio Ambiente, recomenda-se aos consumidores verificarem eventuais certificações internacionais obtidas pelos donos da marca, tais como as da ISO (International Organization for Standardization), principalmente as de serie 14001 (Meio Ambiente) e 9001 Qualidade e Processos Industriais)
E como funciona o processo de Criação nas empresas?
Dentro das empresas é possível dar uma forcinha para que os setores responsáveis tenham maior inspiração ao trabalhar. Para isso, a decoração é uma grande aliada dos empreendedores.
Frases motivacionais, exemplos bem sucedidos de trabalhos anteriores e imagens referenciando o segmento de atuação da fábrica podem ser ótima fonte de inspiração, assim como a utilização dos princípios do Feng Shui (pronuncia-se fonchuei), ou Radiestesia para os mais sensitivos.
As cores possuem papel marcante na decoração, especialmente de locais de trabalho e descanso. O amarelo, por exemplo, estimula a criatividade e a busca pelo novo, enquanto o azul traz sensação de paz e tranquilidade.
Algumas dicas de um bom ambiente do trabalho criativo, que trazem mais inspiração, podem ser encontradas neste link.
Produtos inovadores da SANTO ANGELO
O mercado mundial de cabos para instrumentos musicais e áudio profissional permite alta transferência de tecnologia e inovação, principalmente depois da internet e dizer que uma empresa foi a primeira a lançar determinado produto inovador nessa área é muito difícil.
Podemos dizer que tudo começou com os plugs P10 ou ”Phone plugs” (saiba mais clicando aqui , desenvolvidos primeiramente para as mesas de telefonistas no século XIX e depois aperfeiçoados pelas indústrias de áudio no mundo todo.
Nesse universo, a SANTO ANGELO foi a primeira a lançar, em 2013, o plug P10 Mute com botão lateral de curto circuito de sinal, que equipa os nossos cabos Killswitch. Desta forma, as inovações nesse segmento seguem a ideia de facilitar a vida do musico ou usuário de equipamento de som.
Outro exemplo de inovação SANTO ANGELO no primeiro semestre de 2015 é a linha EXODUS, um cabo que combina dois outros: um para o instrumento musical e outro para extensão do fone de ouvido. Assim, qualquer musico pode tocar o seu instrumento usando um fone de ouvido através do mesmo cabo.
De onde tiramos a ideia principal de cada um desses produtos?
Diversos consumidores dão ótimas opiniões e sugestões às empresas, assim como fazem críticas construtivas que ajudam a melhorar produtos ou serviços.
Saber ouvir o cliente não é fácil e deve ser um exercício diário, para então conseguir até mesmo atingir outros nichos de mercado.
Por isso, os dois lados têm que se manifestar. Os consumidores, dando sugestões e os empreendedores, acolhendo tais informações e dando-lhes atenção.
E você? Já foi ouvido em alguma questão?
E qual a nossa inovação mais recente?
Na Expomusic 2017, que aconteceu de 04 a 08/10/17, lançamos um conceito novo em cabos para instrumentos musicais e áudio, baseado na Aromaterapia, conforme explicado nesse post.
Em outras palavras, lançamos cabos aromatizados com essência de Chocolate, que possui uma serie de pontos positivos quando o objetivo é “energizar” o ambiente onde o músico trabalha.
Recebemos feedbacks incríveis dos visitantes do estande, lojistas e também de diversos expositores que estavam acompanhando nosso lançamento durante a Expomusic.
Olha só a “cara” do primeiro cabo aromatizado do mundo:
Mas, você acha que acabou? Além dos cabos, também desenvolvemos uma linha de produtos “Guitar Care” composta por hidratantes, polidores e limpadores para instrumentos musicais com um toque do aroma de chocolate. Logo mais você os encontrará em todas as lojas do país.
Afinal, nossa inspiração cresce cada vez mais quando ouvimos os comentários sugestões, críticas e até “zoeras” dos nossos consumidores.
Entendeu agora o título desse post?
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Até a próxima!
Lygia Teles, é Relações Públicas e especialista em Gestão de Marketing pelo SENAC-SP. Desde janeiro/16 integra a equipe de Marketing e Comunicação da SANTO ANGELO.