Música nas Olimpíadas

2016-08-05 - FB

Olá pessoal, tudo bem?

Talvez quem ler esse post no futuro tenha dificuldades em entender a tremenda ansiedade que muito brasileiros, eu inclusive, viveram desde o anuncio (em 02/10/2009) que os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos seriam realizados na cidade do Rio de Janeiro. Se quiser saber mais dessa fantástica indicação é só clicar aqui ou aqui.

Enfim, começam hoje, 05/08/2016, os Jogos Olímpicos de 2016 ou, oficialmente, os Jogos da XXXI Olimpíada no Brasil, pela primeira vez na América do Sul: um grande evento de todos os esportes que prega a superação, trabalho em equipe e muitos valores legais de convivência entre adversários.

Motivo de orgulho (ou de vergonha visto tantos casos que ocorreram de roubos e arrastões, problemas com a Vila Olímpica e as ameaças terroristas), fato é que muitos turistas então vindo para o país, fora as delegações de atletas (das imensas às minúsculas) que representam seus países.

 

E eu, que até comecei a frequentar uma academia em busca de um shape mais atlético, não poderia deixar de analisar com vocês como a Música se enquadra (desculpem o trocadilho) nas quadras, ginásios e pistas esportivas.

Terreno fértil para o entretenimento.

Apesar de um evento voltado ao esporte e turismo, como era de se esperar, a Música permeia todas suas partes. De apresentações de ginástica rítmica a arredores de estádios e ginásios, muito som será ouvido. Oportunidades mil para os músicos mostrarem seus talentos, ganharem dinheiro e fazer networking internacional, dentro e (principalmente) fora da Vila Olímpica.

Mas qual a importância da Música em uma Olimpíada?

Todos esses eventos colossais contam com sua própria trilha sonora, como a Copa do Mundo (que já falamos aqui), onde artistas criaram músicas exclusivas e outros fizeram  (e ainda farão) em homenagem ao acontecimento (também já falado nesse post do nosso blog).

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Em 2016, no âmbito internacional, quem fez a canção foi a Kate Perry, que tem uma frase muito marcante: “Victory is in my veins” (A vitória está em minhas veias, em tradução livre). Uma força a mais para os atletas se superarem. No Brasil, a música oficial se chama “Alma e Coração” cantada pelo Thiaguinho e Projota.

Além deles, tivemos em 1992, Freddie Mercury com Montserrat  Caballé; em 1996, Gloria Estefan; e em 2012, a banda Muse (leia a matéria nesse link).

Os outros países também sabem o quanto o Brasil é conhecido por suas músicas e, por isso, o jornal The New York Times fez uma lista com 30 músicas essenciais (na opinião deles, é claro) para quem vier visitar o país, ouvir durante os jogos.

Temos nessa lista: Pixinguinha, Tom Jobim e Hermeto Pascoal misturado com Sepultura e MC Pikachu. Os gringos vão se surpreender com tudo isso (se quiser ver a lista toda, acesse esse link).

Mas deixando listas e aberturas de lado, o que empolga um atleta?

Sabemos que algumas categorias dos jogos acabam usando Música como parte da execução dos exercícios. Nado sincronizado e ginastica artística são, de longe, os mais comuns.

Em 2012, a ginasta Sandra Izbasa, da Romênia, usou em sua apresentação de solo a música “Shine on Your Crazy Diamond” do Pink Floyd, um Rock e tanto que deixou todo mundo que estava assistindo de queixo caído. Um rock à serviço de uma categoria que sempre se valeu muito de música clássica. Empolgante demais. Pena que a “viagem” dessa música não foi o suficiente. A ginasta pegou o 8º lugar.

Já nas piscinas, no mesmo ano de 2012, a equipe Australiana de nado sincronizado mandou um medley de AC/DC, juntando “Thunderstruck” e “Back in Black”. Uma mega homenagem aos compatriotas da banda. Com certeza, quem assistia, se empolgou com a apresentação das meninas.

Saiba de outros casos de músicas que roubaram a cena do esporte clicando aqui.

Os atletas também se beneficiam com a Música.

Um estudo da Universidade de Brunel, nos arredores de Londres, confirma que o uso de Música pode melhorar a performance em até 18%. Ritmos mais rápidos são usados para esportes de explosão como a corrida. Perceba que se o BPM da música aumenta, você acaba tentando acompanha-la.

Já músicas mais lentas preparam para esportes de uso extremo da força, como levantamento de peso. As mais lentas também servem para o momento pós esforço, ajudando os músculos a relaxar depois do esporte. Ou seja: vantagens de se ter música inserida nos treinamentos e competições.

A delegação Brasileira já está à postos para tentar se superar nessa Olimpíada que vai marcar a história do país. O que acha de sugerir um rock para empolga-los a deixar muitas medalhas de ouro aqui?

A nossa contribuição é clichê e clássica, mas empolgante:

De olho nos acontecimentos, fico por aqui. Sorte para nossos atletas e que a Música esteja com eles.

Até a próxima e aproveite o evento.

Dan Souza é CMO, Relações Artísticas, fissurado em tecnologia e música, além de baixista nas horas vagas e apaixonado por Publicidade, Propaganda, Literatura e Filosofia. Formado em Marketing pela UNINOVE/SP, faz parte, desde 2013, da equipe de Marketing SANTO ANGELO.



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