Empresas: escutem o consumidor!

Temos uma pergunta para quem é lojista ou trabalha em uma loja de instrumentos musicais ou áudio profissional: leram nosso post sobre saúde auditiva? Para quem ainda não leu, basta clicar aqui, mas quem leu, como se saíram no teste simulado ao final do post? Parabéns para quem se deu bem e fica nossa recomendação, para quem apresentou algum dos sintomas mencionados, de consultar um médico especializado de confiança o mais rápido possível. Só assim vocês estarão preparados para “escutar” os consumidores, que “falam” muito baixo, quando “falam”. Em outras palavras, é preciso muita saúde auditiva e sensibilidade para ouvir o que o consumidor do século XXI tem a dizer.

Os fabricantes de diversos segmentos passam dias e dias desenvolvendo novos produtos e analisando tendências do varejo. Já os varejistas, gastam mais tempo ainda estudando o comportamento dos consumidores, tanto dentro como fora das lojas. Ambos os empresários tentam sempre satisfazer o consumidor, mas poucos pensam em escutar o cliente!

Quem melhor que o consumidor para saber o que ele procura e que muitas vezes pode ser a necessidade de outros também? Ouvir as reclamações e sugestões dos consumidores é importante para manter sua imagem e bom relacionamento com eles, além de conseguir captar possíveis tendências, inovar nos produtos e serviços, criando lançamentos exclusivos.

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 Atualmente os consumidores estão muito mais antenados do que pensamos e sentem tanto a falta de produtos como serviços inovadores no mercado. Dessa forma, dar uma olhada e estudar a viabilidade das sugestões recebidas pelos responsáveis pelo SAC da empresa, ou mesmo pelos próprios vendedores pode fazer com que seu próximo lançamento seja um sucesso!

O que os consumidores querem?

Uma pesquisa realizada pela Opiniom Box e o portal Mundo do Marketing aponta que Inovação é um dos grandes anseios dos consumidores. No entanto, engana-se quem pensa que para inovar são necessárias grandes mudanças e altos investimentos em pesquisas e desenvolvimento.

Aquela pesquisa apontou que os consumidores avaliam bem as mudanças em produtos que melhorem seu dia a dia. Sabemos que criar um produto inovador do zero é algo muito difícil e desta forma, apostar no aperfeiçoamento daquilo que já existe é uma prática bem quista pelos clientes. Além de agradar o consumidor, tais alterações são mais simples para os fabricantes, sem exigir muito da rede distribuidora.

O consumidor também deseja que lançamentos tragam novidades, diferenciais ou inovação, ou seja, ele quer uma motivação a mais para adquirir o produto que está sendo lançado e chega ao mercado.

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Mudanças no sabor ou fragrâncias, na cor e a apresentação de produtos são consideradas pelo consumidor inovações, mesmo que sejam práticas corriqueiras na indústria, principalmente a automobilística que costuma manter o mesmo modelo de carro por anos no mercado, às vezes só mudando o acabamento interno. Pelo menos até pouco tempo era assim no Brasil e quem duvidar, basta clicar aqui para ler sobre o modelo Kombi, fabricado no Brasil de 1956 a 2013.

Internet com força total

Outra prática que é considerada uma inovação positiva para o consumidor é a criação de um e-commerce próprio, especialmente para fabricantes. Muitas vezes o cliente sente falta de poder comprar online diretamente do fornecedor e essa “inovação” traz praticidade aos consumidores.

Um bom exemplo de revolução e inovação na internet é a fabricante de chocolates Lacta. Em 2015 ela venderá ovos de Páscoa diretamente do site corporativo e há quem diga que a própria Fender venderá guitarras diretamente para os consumidores brevemente.

Marcar presença nas redes sociais, fazer promoções interativas e interagir de forma geral com os consumidores também agrada aos consumidores em geral. Os aplicativos de smartphones e tablets também são mais bem vistos a cada dia, especialmente os que além de interatividade trazem facilidades ao usuário.

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O que os consumidores não querem

A pesquisa mostra ainda que os consumidores não consideram como inovação as mudanças no logotipo ou embalagem, assim como fachadas e decoração, práticas corriqueiras nas fábricas e lojas. Criar produtos ou serviços que já são oferecidos pelos concorrentes também não é algo interessante para o consumidor, a não ser que o produto traga alguma vantagem a mais na utilização, facilitando o dia a dia de quem utiliza aquele produto ou serviço.

A sustentabilidade da operação da fábrica em relação ao meio ambiente, assim como produtos “Verdes” pode ser um bom argumento de diferenciação entre similares concorrentes para justificar a permanência no mercado e costumam render bons comentários e alta aceitação pelos consumidores. No entanto, como é difícil saber a verdade sobre a real condição de uma marca em relação ao Meio Ambiente, recomenda-se aos consumidores verificarem eventuais certificações internacionais obtidas pelos donos da marca, tais como as da ISO (International Organization for Standardization), principalmente as de números 14001 e 9001.

Criação dentro das empresas

Já dentro das empresas, é possível dar uma forcinha para que os setores responsáveis tenham maior inspiração ao trabalhar. Para isso, a decoração é uma grande aliada dos empreendedores.

Frases motivacionais, exemplos bem sucedidos de trabalhos anteriores e imagens referenciando o segmento de atuação da fábrica podem ser ótima fonte de inspiração, assim como a utilização dos princípios do Feng Shui, ou radiestesia para os mais sensitivos.

As cores possuem papel marcante na decoração, especialmente de locais de trabalho e descanso. O amarelo, por exemplo, estimula a criatividade e a busca pelo novo, enquanto o azul traz sensação de paz e tranquilidade. Algumas dicas de um bom ambiente do trabalho criativo, que trazem mais inspiração, podem ser encontradas neste link.

Produtos inovadores da SANTO ANGELO

O mercado mundial de cabos para instrumentos musicais e áudio profissional permite alta transferência de tecnologia e inovação, principalmente depois da internet e dizer que uma empresa foi a primeira a lançar determinado produto inovador nessa área é muito difícil.

Podemos dizer que tudo começou com os plugs P10 ou ”Phone plugs – TRS connectors”, desenvolvidos primeiramente para as mesas de telefonistas no século XIX e depois aperfeiçoados pelas indústrias de áudio no mundo todo. Nesse universo, a SANTO ANGELO foi a primeira a lançar, em 2013, o plug P10 Mute com botão lateral de curto circuito de sinal, que equipa os nossos cabos Killswitch. Desta forma, as inovações nesse segmento seguem a idéia de facilitar a vida do musico ou usuário de equipamento de som.

Killswitch

Outro exemplo de inovação SANTO ANGELO no primeiro semestre de 2015 é a linha EXODUS, um cabo que combina dois outros: um para o instrumento musical e outro para extensão do fone de ouvido. Assim, qualquer musico pode tocar o seu instrumento usando um fone de ouvido através do mesmo cabo.

Exodus

A linha de cabos ICTHUS também é uma inovação, desenvolvida para o público cristão, com plugs selados que facilitam a vida dos técnicos de som nas igrejas, uma vez que protegem contra violações dos leigos e umidade dos templos.

Icthus

Diversos consumidores dão ótimas opiniões e sugestões às empresas, assim como fazem críticas construtivas que ajudam a melhorar produtos ou serviços. Saber ouvir o cliente não é fácil e deve ser um exercício diário, para então conseguir até mesmo atingir outros nichos de mercado.

Por isso, os dois lados têm que se manifestar. Os consumidores, dando sugestões e os empreendedores, acolhendo tais informações e dando-lhes atenção. E você? Já foi ouvido em alguma questão?

Até a próxima!




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