Aprendendo com quem chegou lá

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Olá pessoal, tudo bem?

O concurso cultural SANTO ANGELO “Meus Riffs Inspiradores 2” já terminou, mas sempre podemos tirar lições e aprendizado, principalmente da experiência de um dos participantes que chegou lá, ou seja, conquistou o topo do podium.

Você pode até imaginar que tudo é uma questão de sorte e que o vencedor tentou apenas uma vez para conseguir encantar os jurados. Na verdade, aconteceu o inverso disso, porque a persistência e resiliência do Duílio Humberto são verdadeiros exemplos para qualquer músico ter como referência.

São pessoas como o Duílio e demais participantes que nos fazem acreditar que concursos culturais são canais importantes de divulgação dos músicos instrumentais brasileiros, além de ótimas ferramentas para descoberta de novos talentos espalhados por todo o nosso país. Por isso que incluímos esse tipo de evento nos programas de responsabilidade social da marca SANTO ANGELO.

Conheça agora um pouco mais sobre a trajetória do grande Duílio Humberto, guitarrista e professor independente de guitarra.

SANTO ANGELO: Quem é o Duílio Humberto?

DUÍLIO HUMBERTO: Sou, antes de tudo, um apaixonado por Música.  Tenho 30 anos de idade, resido em Altinópolis, uma cidade de apenas 15 mil habitantes no interior do estado de São Paulo, região de Ribeirão Preto e terra do notável escultor Bassano Vaccarini.

SA: Você começou a tocar com quantos anos? Alguém te influenciou?

DH: Comecei a tocar violão com 14 anos de idade, incentivado por meu amigo Juninho que começou a fazer aula em uma escola da região e chegou animado contando a novidade. Dessa forma, fiquei animado para aprender também. Percebi que tinha facilidade e que gostava muito de tocar.

Achei interessante e comecei a treinar, inclusive, minha primeira música no violão foi “Será” do Legião Urbana. Nessa época era muito fã e estava aprendendo várias músicas da banda. Entretanto, treinava exercícios de guitarra no violão, até que meu amigo começou a ter aula de guitarra e emprestou a sua para que eu pudesse aprender também.

Desde então, fiquei completamente envolvido pelo instrumento, comprei várias revistas com exercícios para praticar sozinho. Depois de um ano tocando assiduamente, montei minha primeira banda aos 15 anos de idade.  Aos poucos ficamos conhecidos e viajávamos para várias cidades brasileiras.

SA: Qual músico mais o inspira atualmente?

DH: Sempre admirei artistas que construíram suas carreiras com dedicação, talento e princípios, respeitando o público e aqueles que prestigiam o seu trabalho. Sou muito fã do trabalho desenvolvido pelo John Petrucci, excelente e talentoso guitarrista. Atualmente escuto bastante música clássica e guitarristas como Nick Johnston.

SA: Você vive de música? Como?

DH: Tenho muito orgulho de dizer que desde os meus 16 anos vivo profissionalmente de música. Concilio meus horários com as seguintes atividades: Durante o dia leciono aulas de guitarra no Projeto Guri, mantido pela prefeitura da minha cidade e aulas particulares na minha residência. Acompanho a dupla sertaneja João Pedro e Cristiano em todos os shows e viagens pelo Brasil.

Estou muito satisfeito com o retorno pessoal e financeiro que a carreira de música proporcionou, penso que um trabalho realizado com dedicação e empenho sempre traz resultados. Além da música, também faço alguns trabalhos com fotografia.

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SA: Quantos concursos promovidos pela Santo Angelo você já participou?

DH: Nossa, boa pergunta! (rs). Sou fã dos concursos, este é o terceiro que participo e o primeiro que alcancei o primeiro lugar. Aliás, já tenho até cabos e palhetas autografados por mim que a SANTO ANGELO fabricou para os finalistas do concurso Double Vision, do qual foi um dos copatrocinadores.

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SA: Por que você decidiu participar do concurso “Meus Riffs Inspiradores 2”?

DH: Acredito naquela frase clichê: “A prática leva à perfeição” Encaro os concursos como desafios pessoais, os temas são bem elaborados e instigam os participantes a pensarem e estudarem. Se pudesse definir o que me motiva a participar sempre dos concursos seria: a oportunidade de aprendizado constante e possibilidade de apresentar meu melhor desempenho.

SA: Qual foi a maior dificuldade ao participar deste concurso?

DH: Como disse, o tema foi bem elaborado. Pensei bastante para escolher meus riffs, porque ficava na dúvida se seguia uma linha mais técnica e elaborada ou partia para o lado mais artístico. Apresentar para os jurados e público os riffs que fazem parte da minha trajetória como guitarrista. Entrei em um consenso comigo mesmo e decidi construir as duas vertentes: técnica e artística. Pelo visto deu super certo, fico feliz.

SA: Você pensa que as mídias sociais e o trabalho que realiza online contribuem na sua carreira?

DH: Com certeza! Hoje, qualquer banda ou cantor, do independente que está começando ao mais famoso, precisa das redes sociais para divulgar seu trabalho. Acredito ser o melhor caminho para manter um contato próximo com os fãs e divulgar todas as novidades. Sempre procuro deixar minhas redes sociais atualizadas, pois uma conta desatualizada pode dar a impressão que nada está acontecendo na carreira do artista. Além disso, procuro sempre interagir e perceber o retorno é muito gratificante para qualquer artista.

SA: Quais são suas expectativas com a vitória?

DH: Fiquei muito feliz com o retorno que recebi quando divulgaram o vídeo dos vencedores porque fiz o meu melhor. Mas, sempre é uma surpresa agradável ganhar, ainda mais sabendo que músicos do Brasil inteiro se inscreveram. Tenho certeza que esta vitória rendará bons frutos, se depender da alegria dos meus alunos quando ficaram sabendo do resultado (rs).

SA: Você acredita que o concurso trará oportunidades de trabalho e networking?

DH: Claro que sim, acredito que ganhar um concurso desse peso dá credibilidade para o trabalho que venho desenvolvendo, amplia minhas oportunidades de parcerias e relacionamento com pessoas influentes na área da música. Além disso, agrega valor como artista.

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SA: Quais conselhos você daria para aqueles que pretendem participar dos próximos Concursos- Santo Angelo?

DH: Conselhos sempre são bem-vindos, principalmente quando veem de quem deseja ajudar verdadeiramente. É assim que gostaria que os leitores recebessem minhas dicas. Converso diariamente com meus alunos sobre a profissão e carreira de músico. Nada na vida é fácil e na música não seria diferente. Temos que agarrar todas as oportunidades que aparecem, treinar bastante e estudar exaustivamente. Sempre digo: “Quem não é visto, não é lembrado” e o concurso é justamente uma janela para músicos independentes de todo o Brasil mostrarem seu trabalho.

Apenas alguns cuidados com a gravação de áudio e vídeo são importantes para manter a qualidade. Não esqueça: escolha corretamente o tema, utilize toda sua criatividade e feeling. Tenho certeza que unindo: dedicação, talento e persistência qualquer inscrito tem chances de ganhar o concurso.

Obrigado, Duílio por dividir com a gente suas experiências e se você ainda não viu os riffs que inspiraram o nosso vencedor, confira a versão original do concurso e aprecie o talento desse músico!


Animado para participar dos próximos concursos?

Não precisa ficar ansioso, em breve divulgaremos o próximo desafio. Enquanto isso, aproveite para colocar as dicas em prática e estudar bastante.

Obrigado também a todos os participantes do concurso cultural SANTO ANGELO “Meus Riffs Inspiradores 2” por dividirem tempo, talento e criatividade com todos nós. Muito Sucesso e façam como o Duílio: desistir jamais.

Se alguém de vocês tiver qualquer outra pergunta para adicionarmos à entrevista do Duílio é só comentar aqui no blog, nas redes sociais da SANTO ANGELO ou da próprio Duílio Humberto, acesse seu Instagram e acompanhe seus vídeos no canal.

Abraços e até a próxima!

Lygia Teles, é Relações Públicas e pós-graduanda em Gestão de Marketing pelo SENAC-SP. Desde janeiro/16 integra a equipe de Marketing e Comunicação da  SANTO ANGELO.

 




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