Guitarras Icônicas – Slash: “Les Paul”

15-09-15 Links - Guitarra Tabaco

Por Dr. Alexandre Berni

Olá pessoal! Antes de falarmos sobre um “divisor de águas”, como considero o Slash, queria explicar o porquê desses seguidos posts sobre guitarristas e suas respectivas guitarras icônicas.

Percebemos que desde os resultados da eleição presidencial de 2014, o nosso Real iria se desvalorizar muito em relação à moeda norte-americana. Por outro lado, os músicos brasileiros já estavam suficientemente esclarecidos sobre a necessidade de bons cabos em suas gigs, assim como preferiam cabos tipo Premium para se diferenciarem nos timbres criados.

Daí nasceu a ideia da ICON Series de cabos SANTO ANGELO que, além de atender as duas necessidades citadas, ainda homenageia os ícones que todos nós admiramos, alguns deles já estudados em meus posts anteriores como o Van Halen e o Buddy Guy. Portanto, nessa semana que começa a edição 2015 da Expomusic, procurem saber mais detalhes dessa inovação mundial da SANTO ANGELO em cabos para guitarras, além de outras que contarei nos próximos posts.

Caneca05

Voltando ao nosso post sobre músicos e suas guitarras icônicas, hoje falarei sobre um guitarrista que vem se firmando como referência mundial e que, em minha modesta opinião, é um “divisor de águas” depois do surgimento de Eddie Van Halen: acertou quem pensou no “Slash”.

Começando com um breve histórico da carreira, anotamos que seu verdadeiro nome é Saul Hudson, nascido em Londres, Inglaterra, no dia 23 de julho de 1965. Os pais já eram envolvidos no ramo da música, sendo sua mãe figurinista e o pai um popular criador de capas de discos. Foi com esta influência que o pequeno Saul acabou conhecendo o “Rock ‘n’ Roll”. Perceba na foto abaixo a sua atitude como marca registrada (sem a cartola, é lógico).

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Em 1974, os pais de Slash se divorciaram e, como todo pré-adolescente, o abalo psicológico característico para esta situação o abalou profundamente. Tornou-se uma criança problemática, rebelde e expulsa de várias escolas, ao ponto até de realizar pequenos furtos, inclusive de sua “cartola” quando adulto, mas isto é tema para um post futuro.

O apelido “Slash” ganhou do pai de um amigo, uma vez que estava sempre apressado para tudo. Na adolescência, sua banda preferida era o “Aerosmith” e, por causa desta banda, Slash e seu amigo Steven Adler (que posteriormente se tornou baterista do GNR) motivaram-se a criar uma banda. Lógico que todo adolescente normal que se interessa por instrumentos musicais passa por esta fase. O mais interessante é que a ideia inicial era tocar contrabaixo, mas quando ele começou a frequentar a escola de música e viu pela primeira vez um professor de guitarra tocando, mudou de ideia e decidiu ser guitarrista, felizmente.

A primeira banda, “Tidus Sloan”, foi formada em 1981 com alguns colegas da escola. Dedicavam-se a fazer versões instrumentais de músicas famosas porque não tinham um vocalista. Dois anos depois, formou com seu amigo Steven a banda “Road Crew”. Slash colocou um anúncio no jornal procurando um baixista e foi aí que Duff Mckagan apareceu. Assim, faltando apenas o vocalista, eles fizeram algumas apresentações com vários “candidatos” diferentes, mas sem ocorrer “liga” com nenhum deles. Ou seja, logo a banda terminaria.

Imagem 2“Tidus Sloan”

Imagem 3“Road Crew”

Algum tempo depois, formou outra banda, com o nome de “Hollywood Rose”, com o vocalista Axl Rose e o guitarrista Izzy Stradlin, mas Slash permaneceria pouco tempo nesta banda. Mais tarde, a “Hollywood Rose” se fundiria com outra banda chamada “L.A Guns” e Axl criou o nome “Guns N’ Roses”. Assim nasceu a banda que mudou a cabeça de muitos jovens da época (eu era um deles), mas ainda sem o Slash.

Imagem 4 4“Hollywood Roses”

Devido a muitos “zilhões” de desentendimentos de Axl com músicos, inclusive com o guitarrista da banda recém formada, Slash foi convidado para substituí-lo quando o músico em questão abandonou a banda. Após alguns poucos ensaios, resolveram fazer uma pequena turnê, assinando o primeiro contrato com uma gravadora quando voltaram para Los Angeles. Foi só em 1988 que a banda chegou ao topo do ranking Billboard com o primeiro álbum “Appetite for Destruction”, lançado em 86. O albúm continha as músicas “Sweet child O’ Mine”, “Welcome to the Jungle”, e “Nightrain”. Quantos de vocês nunca ouviram pelo menos uma destas músicas?

Imagem 5“L. A. Guns”

Slash foi “pai” de riffs imortais dessas músicas que entraram para a história, acumulando mais de 100 milhões de cópias vendidas com esses e demais trabalhos de toda a sua carreira. Ganhou um Grammy, recebeu outras sete indicações ao mesmo prêmio e foi introduzido ao “Rock And Roll Hall Of Fame” em 2012. A revista Time elegeu Slash o segundo entre os “10 melhores guitarristas de todos os tempos”, ficando atrás apenas de Jimi Hendrix. Seus solos de guitarra, famosos em músicas incluindo as já citadas “November Rain” e “Sweet Child O’ Mine”, são adorados por fãs de rock em todo o mundo.

Em janeiro deste ano (2015) ele foi homenageado “Les Paul Award” durante a 30° NAMM Technical Excellence & Creativity Awards, em Anahein, Califórnia. Eu estava neste local junto com a equipe da SANTO ANGELO, que expôs na feira norte-americana, mas infelizmente não encontrei convites disponíveis para assistir.

Como já disse, a primeira banda que Slash curtiu, ainda adolescente, foi “Aerosmith” e, portanto, era fã do guitarrista Joe Perry. Outra banda não mencionada foi o “Led Zeppelin”, com o guitarrista Jimmy Page, e a terceira banda que também o influenciou foi a “Van Halen”. Já os estilos musicais, notáveis em sua forma de tocar, são o Blues e o Jazz, perceptíveis através dos licks pentatônicos.

Após sua saída do “Guns N’ Roses”, Slash ainda gravaria com a “Snakepit”, “Velvet Revolver”, gravando, a partir de 2010, mais três CDs solo: “Slash” (2010), “Apocalyptic Love” (2012) e “World On Fire” (2014).

Entrando no assunto que nos interessa, das guitarras icônicas, Slash tem uma coleção com mais de 100 guitarras diferentes. A preferida é a Gibson Les Paul. Seus amplificadores são da marca Marshall e os captadores das guitarras são da marca Seymour Duncan. Simples, não é? O que acham? Não precisa nem dizer que ele acabou virando “garoto propaganda” destas marcas com direito a produtos assinados de todas. Se estiver interessado em conhecer toda a linha de Les Paul Gibson que se tornaram “Slash Signature”, clique aqui para acessar o link.

A guitarra que separei para classificar como icônica é a Les Paul Standard Tabaco Burst 2008, com captadores Seymour Duncan Alnico 2 Pro. E digam a verdade, não é a cara do Slash?

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Essa linha utiliza também os captadores assinados:

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Assim como essas marcas fizeram, a Marshall também lançou vários modelos de assinatura de Slash. O mais conhecido é o JCM 2555SL Slash Signature amp. Se quiser saber mais sobre todos os modelos usados pelo guitarrista, é só acessar este link (clique aqui).

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E para não perder a oportunidade e a fama de Slash com os guitarristas, a Dunlop, que tem vários artistas icônicos patrocinados, também lançou pedais Slash Signature. São eles: Octave Fuzz e Cry Baby.

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Mas nem toda a sua vida foi um “mar de rosas” e como aconteceu com quase todo ícone que escolhemos como tal aqui no blog, Slash enfrentou graves problemas com drogas lícitas e ilícitas, assumidos declaradamente:

“Logo eu comecei a misturar cocaína com heroína além da conta, realmente curtindo aquele tipo único de paranoia alucinatória que vem com a mistura. Ninguém tinha me ensinado a misturar as duas coisas. Eu achava que era igual receita de bolo. Coca e heroína são duas coisas boas que ficariam ainda melhor juntas. O pega da coca me chutava pra cima e daí a heroína fazia efeito e a viagem dava uma bela volta; as duas ficavam se alternando na minha mente e eu sempre acabava injetando toda a heroína antes de mandar a coca pra dentro. Daí eu ficava ligado a ponto de ter um ataque do coração. Ao fim dessas noites, eu acabava ficando também com uma sensação peculiar de que alguém estava me observando, então comecei a andar pela casa armado até os dentes, o que me parecia sensato”.

“Comprei um bando de “berros”: uma escopeta, um .38 especial, uma Magnum .44 e alguns revólveres. Eu colocava meu .38 atrás das calças e depois que a Megan ia dormir, eu dava um “rolê” pela casa pensando nas coisas enquanto observava as figuras de minha alucinação aparecerem nos cantos da minha visão. Eu as via pularem e rolarem pelos puxadores da cortina e correrem pelo canto dos meus olhos, mas toda vez que eu tentava virar a cabeça pra vê-las, elas desapareciam. Foi por aí que eu parei de falar com todo mundo que conhecia e comecei a desenhar feito um louco”.

Fonte: Slash: Alucinações, sexo, dinheiro e armas de fogo no auge do vício http://whiplash.net/materias/curiosidades/065879-gunsnroses.html#ixzz3lNnq3hpA

Sinistro, não? Quem desejar saber mais, recomendo a leitura do livro abaixo, que conta a história conturbada de Slash junto ao Guns N’ Roses.

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Bem pessoal, espero que tenham gostado, e só para relembrar, que tal conhecer a nova linha Icon de cabos SANTO ANGELO na Expomusic, que acontecerá esta semana no Expo Center Norte, em São Paulo, ou nas redes sociais da marca?

Grande abraço e até a próxima!




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