Negócios digitais: como a SANTO ANGELO pode ajudar
Antes de começar a ler esse texto (e gostaria que o lesse até o final), vamos fazer um exercício: escreva em um papel 2 ideias no universo digital que você teve nos últimos tempos que poderia mudar alguma coisa no mercado da música. Pode ser um novo jogo de videogame interativo ou até mesmo um complexo método de ensino para cítara indiana de 19 cordas.
Pronto? Agora pode continuar.
Ideia: a palavra da vez no mundo. Andamos hoje cercados de gente que diz que uma ideia pode mudar o outro, um grupo na sociedade ou mesmo o mundo: Uber, Spotify, ou mesmo o “pau de Selfie” são alguns desses exemplos. Mas o que isso tem a ver com o mercado da música?
Tudo!
Já repetimos inúmeras vezes que o músico, por natureza, é um empreendedor, sempre disposto a arriscar suas ideias, seja ela em um improviso durante uma música ou mesmo abrindo uma escola em um país como o Brasil, que não incentiva a cultura musical instrumental, músicos em geral e muito menos a formação de novos talentos musicais.
Aproveitando minha recente experiência durante a NAMM (que você pode ler aqui), indo à Feira do Empreendedor 2016 (realizada pelo SEBRAE) e relembrando cursos na época da minha faculdade, consegui enxergar algumas coisas bem legais e animadoras.
Será que para mudar o mundo você precisa de muita coisa?
A resposta, apesar de parecer mentirosa é: não. E a prova disso são as famosas e tão alegres startups dos mais variados segmentos. Aqui mesmo no blog, já falamos sobre algumas delas envolvendo Musica e músicos: ClapMe Fleeber , Yousician, ClapMe e o Spotify. Também falamos sobre outras iniciativas similares conduzidas por mulheres mostrando que criatividade não é uma questão de gênero.
De acordo com o pessoal mais especializado, para se criar uma startup você precisa de 4 ingredientes: uma boa ideia e 3 sócios dispostos a trabalhar por ela (um com administração e finanças, outro com vendas e o último com programação, mais conhecido como o “cara do TI”). Fácil, certo?
O ímpeto de fazer algo novo é simples e juntar parceiros para esse novo negócio pode ser tranquilo também. Mas facilidade não é algo que está nesse meio. Muito trabalho, dedicação e horas sem dormir às vezes fazem parte dessa escolha. Porém, o sucesso, quando acontece, é muito rápido.
Você pode me dizer: “mas eu nunca serei igual á um Google ou a Easy Taxi!” Devo discordar completamente de você. Guardadas às devidas proporções e épocas, como você acha que essa galera começou?
O Google nada mais era do que uma ideia de indexar todo o conteúdo do mundo, “pensada” por 2 amigos de faculdade. Já o Easy Taxi foi uma tentativa (que deu muito certo) de um ex-vendedor de celulares e baterista que hoje já recebeu mais de R$55 milhões em investimento.
Ideia, pessoas motivadas e sucesso!
Agora, vamos trazer essa realidade para a música, certo? Não venha me dizer que você não tem visto essa torrente de conteúdo aqui no blog falando sobre empreendedorismo e Music Business (assunto que já estamos destrinchando desde o começo de 2014). Não acha que é a hora de começar um negócio diferente, para fomentar esse mercado que a gente tanto ama, mas que tem estado mal das pernas?
Se você não é um músico que vive disso (que eu não chamarei de profissional), você com certeza ou sabe administrar, ou programar ou vender. E claro, conhece pessoas que tem as qualidades que vão faltar no grupo (não que você não deva desenvolvê-las depois).
Por que não desenvolver uma startup voltada para a Música?
Aplicativos: pode ser. Novos conceitos em ensino e educação musical: why not? Um serviço essencial ao músico que nunca ninguém sequer pensou: mãos à obra! Ideias inovadoras, disruptivas e escaláveis estão ai, dentro da sua cabeça, o detalhe é coloca-las para fora e fazê-las funcionar.
Não precisa de muito, como já vimos. As grandes empresas de tecnologia de hoje (AirBnB, Uber entre outras) começaram todas assim, uma ideia e pouca gente. O importante é correr atrás.
Eu tenho os sócios e a idéia: como faço para seguir adiante?
Você sabe que a SANTO ANGELO se posiciona em prol dos músicos faz tempo. Além disso, procuramos trazer mais pessoas para tocar um instrumento musical, pois quanto mais gente tocando (até mesmo a cítara indiana que falamos acima), mais pessoas de bem com a vida e com acesso à cultura teremos. E quanto mais ideias para a Música, melhor, certo?
Fique de olho nos próximos dias para compartilhar suas ideias com a WingsUp, um portal de apoio (com a SANTO ANGELO ajudando como patrocinador) para quem quer empreender com uma startup no ramo da música. Quem sabe eles não possam te ajudar a fazer sua ideia decolar de vez e contribuir para o seu bem estar e para todo mundo à sua volta (e pode pensar grande, só assim você atinge seus objetivos).
A gente conversa mais pra frente, se você se interessar por isso!
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Dan Souza é CMO, Relações Artísticas, fissurado em tecnologia e música, além de baixista nas horas vagas e apaixonado por Publicidade, Propaganda, Literatura e Filosofia. Formado em Marketing pela UNINOVE/SP, faz parte, desde 2013, da equipe de Marketing SANTO ANGELO.