Streaming: essa forma de ouvir Música veio para ficar

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Nos meus posts anteriores, antes de ser interrompida pelo Henrique, que sempre insiste em se colocar do lado dos leitores, vinha desenvolvendo o tema Produção Musical e como essa carreira se transformou nos últimos anos em função da tecnologia.

Ou seja, desde a invenção do Fonógrafo 1877 por Thomas Edison utilizado para a gravação e reprodução de sons por meio de um cilindro. A sua invenção foi revolucionária, pois foi o primeiro aparelho capaz de gravar e reproduzir sons.

Em contrapartida a criação de Thomas Edison, o alemão Emil Berliner em 1888 inventou o Gramofone que servia para reproduzir som gravado utilizando um disco plano.

Resumindo: a forma de produzir e ouvir Música passou por várias e drásticas transformações. Tudo em função de reproduzir de maneira mais fiel, o som produzido pelos instrumentos musicais, pela voz humana e até aqueles harmônicos reverberados nas grandes salas de teatro.

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Eu até entendo os “puristas” que não abrem mão desse prazer auditivo, mas convenhamos: com os minúsculos apartamentos onde residimos e o tempo sempre escasso, como vamos acomodar os equipamentos para tais reproduções?

2017-07-18

Mesmo que você consiga, será que seus vizinhos de parede terão o mesmo gosto musical que você? Ou você, o deles? Difícil, hein?

E o custo de tudo isso? Melhor passar para o próximo parágrafo, certo?

Então vamos diretos ao ponto: os formatos analógicos de produção musical estão ficando cada vez mais desatualizados, caros e sem futuro. Já os formatos digitais estão tomando espaço em diversas áreas de conhecimento, inclusive, na divulgação de novos artistas e bandas.

Como diz o velho ditado: Contra fatos não há argumentos. A realidade está exposta em dados apresentados pelo relatório anual da Pró-Música Brasil, associação que reúne as maiores gravadoras atuantes no país.

Os números são impactantes: streaming de música cresceu 52% no Brasil em 2016 e já rende o triplo de venda de discos. Mídias físicas caíram 43% e renderam US$ 33 milhões no ano; serviços de streaming como Spotify e YouTube faturaram US$ 90,8 milhões e impediram uma queda maior da indústria em ano de crise.

Os serviços de streaming de Música, como Spotify, Apple Music e YouTube, tiveram receita 52% maior no Brasil em 2016 e já rendem o triplo em comparação com as mídias físicas como CD e DVD.

Por isso, você deve escolher um Produtor Musical que saiba como atuar em todos os formatos, principalmente nos digitais, para que o seu projeto tenha mais chances de se destacar entre os milhares que chegam todos os dias no mercado nacional e internacional.

Você não tem um produtor que conheça esses macetes, porque ainda está muito ligado nos formatos analógicos? Quero te apresentar uma solução para esse problema.

Conhece a ONErpm?

Uma vez que o álbum esteja pronto, a plataforma ONErpm facilita muito no trabalho e estratégias de divulgação, pois permite que o artista ou produtor musical envie todo o seu material, no caso, músicas e as disponibilize em lojas virtuais do mundo todo.

O grande diferencial da ONErpm são as parcerias com grandes lojas virtuais   e todo o negócio se desenvolve sem intermediários, facilitando muito o acesso para artistas e músicos independentes de todos os estilos.

A melhor parte disso é no seu bolso: a plataforma cobra 10% de comissão por todo esse serviço e permite que os artistas, que divulgam seu trabalho na plataforma, fiquem com 90% dos royalties pagos pelas lojas.

Existe espaço também para os autores e produtores publicarem de graça as músicas na própria loja da ONErpm com direito a downloads promocionais de até três músicas por álbum.

Aqui no Brasil, alguns artistas foram pioneiros em utilizar a plataforma, entre eles, com carreira consagrada, a dupla sertaneja “Xitãozinho e Xororó”.

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E o que tornou o negócio ainda mais atrativo é que a empresa não exige exclusividade como canal de distribuição. Ou seja, os autores das músicas têm 100% dos direitos autorais.

Todo o dinheiro arrecadado pode ser resgatado, a qualquer hora, pelo PayPal, o que também permite que os artistas controlem suas vendas em todas as lojas de maneira bem transparente.

Caso o artista queira sair da plataforma, ele encerra seu contrato tranquilamente e retira sua música do ar, sem maiores preocupações.

Gostou? Quer cadastrar suas músicas?

Este endereço levará a seção de perguntas frequentes do Onerpm.

Artistas ou bandas independentes: A primeira etapa é se cadastrar e escolher a opção de artistas e gravadoras, mas no próprio canal da plataforma existe um tutorial ensinando o passo a passo aqui:

Encontre seu álbum:  você será informado sobre quanto tempo levará para ter seu álbum disponível para audição nas principais lojas.

Lembre-se: Trabalhe sua playlist em todas as plataformas e fique atento as músicas mais pedidas e o que está rolando nas redes sociais.

E por falar em redes sociais, saiba que acima de qualquer plataforma, você precisa aprender a construir seu perfil de seguidores em todas elas e tratar seus fãs com todo o carinho e respeito que eles merecem.

Assim, a plataforma ONErpm fará seu trabalho chegar ao seu público de maneira bem simples e rápida, pois um dos seus objetivos maiores é que sua música seja ouvida em todos lugares e tocadores, principalmente nos smartphones.

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Convidamos Fernando Quesada que é produtor musical e integrante da banda Nortunall para esclarecer sobre como as bandas podem ganhar com o streaming.

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Vamos nessa?

Segundo Quesada, uma dúvida fica na cabeça das bandas, artistas e músicos: “Se hoje não se vende Tantos CD’s assim, a grana de um artista virá apenas dos shows?” A resposta, com certeza, é NÃO! Os motivos são esses:

– Música – 

Qualquer música consumida em Streaming (Spotify, Deezer, etc…) não é “comprada” como se fosse um CD. A pessoa que a ouve, somente a consome, pagando uma mensalidade à plataforma. No entanto, cada play que essa música tiver, gerará uma renda para o artista. Assim, quanto maior o numero de ouvintes, maior será a renda, gerada para a banda ou artista que a cadastrou. Como já explicado acima, se você cadastrar sua música, CD ou álbum na plataforma de distribuição digital ONErpm, essa fará o pagamento de todas as vezes que seu trabalho for ouvido nas várias lojas e formatos digitais .

– Vídeo – 

O vídeo ou clip da sua música cadastrada na ONErpm poderá ser colocado e monetizado no Youtube. Cada view acima de 30s gera outra renda para os autores.

Editoras – 

Você pode licenciar a sua música em uma Editora do ramo e, assim, conseguir que ela seja utilizada em trilhas, novelas, programas de rádio ou propaganda de produtos, entre outros. Dessa forma, será outra possível renda extra para o artista.

– Shows –

Cachê Fechado, Cachê Colocado e Bilheteria. São 3 jeitos de fechar shows que podem gerar renda.

Enfim, esses são alguns jeitos de fazer dinheiro quando a produção musical já planejou todas essas alternativas. Mas  atenção: cadastra-se em uma associação de compositoras tipo Abramus  para receber todos os direitos autorais e fazer o seu próprio ISRC.

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Se quiser saber mais sobre o trabalho e carreira do Quesada, confira a sua entrevista concedida no blog SANTO ANGELO.

Ainda não acabou!

Pedimos a opinião da banda “Lista de Lily” ( saiba mais na entrevista que fizemos sobre a participação da banda no Festival SXSW em março de 2017) para entender se o Streaming os ajuda na divulgação das músicas.

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Segundo os integrantes, a divulgação em plataformas como ONErpm é fundamental para manter a banda conhecida, além do lançamento de novos álbuns. Além disso, contribui imensamente para os artistas que desejam criar maior relacionamento com o público e, até mesmo, identificar seu nicho de atuação. Outro fator relevante é a contribuição financeira para a banda, pois com a plataforma é possível receber tudo de um só lugar, agilizando também o pagamento.

Galera, após  esses pontos de vista,  alerto que o marketing deve ser trabalhado também nas redes de Streaming, utilizando fotos atualizadas, áudio e vídeo profissionais, além do emprego de um bom profissional de Relações Publicas.

Enfim, concluímos que o seu público deve ser o tempo todo alcançado, informado e atendido, pois os números de acessos interferem na renda que chegará ao seu bolso e dos demais integrantes da banda.

Então, seja criterioso e planeje com detalhes tudo aquilo que será divulgado nessas plataformas digitais.

Abraços, boa sorte e até a próxima!

Lygia Teles, é Relações Públicas e especialista em Gestão de Marketing pelo SENAC-SP. Desde janeiro/16 integra a equipe de Marketing e Comunicação da SANTO ANGELO.

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