Você ainda encontra desculpas?

2016-09-07 - FB

Fala pessoal, tudo bem?

Sei que é feriado, que as Paralimpíadas começam hoje e que muita gente está tirando esse meio de semana para descansar, mas destaco que esse texto é muito importante. Peço que pare por 3 minutos, no máximo, para ver esse vídeo, mas depois leia esse texto até o final!

O que você achou? Novamente a mistura de música e esporte que falamos nas Olimpíadas (apesar da galera da música não se interessar muito…), mas dessa vez, não vou falar de nenhum desses temas, mas sim de superação e das desculpas.

O que é superação?

Do Latim, Superatio que quer dizer “elevar-se, passar por cima”, a palavra se auto explica: ao aparecer uma adversidade, superá-la e continuar na busca da sua meta ou objetivo. E as Paralimpíadas são uma mostra fortíssima disso.

Mesmo nas Olimpíadas, vimos exemplos de superação como o da Rafaela Silva (que falamos dela nesse post), que derrubou a adversidade, subiu no tatame e conquistou um ouro. E não foi só a pobreza que ela superou, também sofreu muito preconceito e, como uma grande lutadora da vida, derrubou obstáculo por obstáculo e foi uma de poucas que conseguiu morder aquela disputada moeda de ouro. Ela pôde e fez!

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Nessa vibe de pessoas que não de deixam parar por uma deficiência, lembro um post do Bruno Palma (que você pode ler clicando aqui) de adaptações tecnológicas feitas para os músicos. Isso me faz lembrar de um curso que fiz onde a professora disse que “adaptações feitas para pessoas com deficiência acabam se tornando facilidades para toda a sociedade”.

Deixando os adendos, o que eu quero dizer com esse não tão longo texto?

Está difícil para você, imagina para eles!

Já ouvi tantas vezes: “a minha guitarra não tem captadores bons para eu treinar” ou qualquer outra desculpa, que acaba sendo apenas auto sabotagem! Veja os exemplos acima ou do post do Bruno. Mesmo a falta de um membro não pára esse pessoal.

Tivemos um exemplo em nosso último concurso, o GSD. Dê uma olhada:

O Ricardo Ibanez mostrou que uma deficiência não pode afastá-lo da música e participou do concurso deixando todo mundo de queixo caído. Assim como o conhecido Jhonata Bastos, o menino que toca guitarra com os pés e tem, entre seus fãs, o próprio Andy Timmons!

Essas pessoas superam muito além do preconceito, mas limitações físicas que em muitos casos, passariam a ser um desânimo diário. Elas estão ai lutando, superando, conquistando e mostrando a todos e a si próprios que nada pode parar uma vontade forte e um objetivo claro.

Com atletas e músicos nessas condições eu pergunto:

Por qual motivo seu violão ou guitarra continuam encostados?

Nenhuma desculpa pessoal é convincente o suficiente para parar de tocar (reforço o pessoal, pois sei que problemas atingem outras esferas, como a familiar, trabalho, amigos…), então, mesmo que sinta que não consiga, se mexa.

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Veja na campanha We’re the Superhumans (“Nós somos os super-humanos” do Channel 4 na Inglaterra) o quanto a música é essencial para, além de passar uma mensagem, incentiva a superação (o esporte tem o mesmo papel). Pense sempre nos benefícios e no que a música trás de bom e pare! Simplesmente pare, de adiar seu início ou retorno na música.

Esperançoso de vê-los sempre tocando, em seus quartos, em palcos ou mesmo nas mídias da SANTO ANGELO, me despeço e espero de verdade, encontra-los na Expomusic 2016 superando cada obstáculo.

Um abraço e nos vemos em breve.

Dan Souza é CMO, Relações Artísticas, fissurado em tecnologia e música, além de baixista nas horas vagas e apaixonado por Publicidade, Propaganda, Literatura e Filosofia. Formado em Marketing pela UNINOVE/SP, faz parte, desde 2013, da equipe de Marketing SANTO ANGELO.




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